Até o Vaticano está afunilando para o mesmo centro de poder mundano: assumição do que já era, ou guinada administrativa?
Todos construindo o mesmo modelo civilizacional financeiro, institucional, digital, cada um pelo seu ângulo, agarrado às histórias mentirosas de quem vence as guerras.
Todas as principais, por que maiores - ou maiores, por que principais - instituições do mundo e dos países, foram tomadas, de alguma forma, por um poder autoritário inverso às qualidades da Vida e da Terra.
Ou, se considerarmos a possibilidade de re-inícios civilizacionais profundos e cíclicos, invés de tomadas, as instituições foram re-criadas com os resquícios de memória que ainda sobrava em quem as fundou nos edifícios vazios que foi encontrando e tomando para si.
Talvez, o maior trunfo da força de inversão, em seu processo de crescimento na Terra, tenha sido incutir a visão caótica da morte, quando o processo é natural e o caos está na guerra e na violência em geral, típicos resultados extremos das forças da inversão.
A morte natural, repentina, ou relativamente alongada, acontece em um processo de aprendizagem constante, de despertar da memória e de foco de atenção, enquanto a viagem dura.
Matematicamente, tudo tem um centro, mesmo que humanamente indetectado, sendo, pelo menos, nem que seja, a sua própria existência. E se existe, tem um centro e é matemático. Se é matemático, existe um jeito de caminhar, por que, matemática não se inventa: a matemática descobre-se.
E é no início da descoberta natural do Centro de Si que inicia a descoberta mental, espiritual, criadora de si e de civilizações, que a força de inversão começa a afastar a atenção de maior parte da humanidade, sempre buscando o condicionamento do pensamento criativo, do pensamento sem sofrimento, tranquilo, entendendo nas Leis Naturais, a diferença entre aquilo que, humanamente, nos faz sentir melhor e aquilo que não, em nosso estar , em nossas relações e nas formas como organizamos estas.
A redundância de uma caminhada colectiva ser constituída por cada caminhada individual e vice-versa.
As maiores, por que principais - ou principais, por que maiores - instituições continentais, estão todas a afunilar para o mesmo centro de modelo civilizacional de controle tecno-social de inversão, arrastando maior parte da humanidade atrás do seu conceito artificial de organização das relações humanas.
Assim como, os edifícios do Velho Mundo têm vindo a ser re-significados, as funções da Vida humana têm vindo a ser re-direcionadas para cada vez mais longe da compreensão do funcionamento da Natureza e da Natureza de Si: inversamente, a força anti-Vida pensa que a Natureza é imperfeita e precisa de ser aperfeiçoada e por isso, afasta-se cada vez mais das Sabedorias ancestrais e dos conhecimentos naturais e de Si.
Nas relações humanas, um centro de recolha de dados de pessoas possibilita que um grupo se organize muito mais fácil e eficazmente, em movimentos coletivos de concretização de projetos.
Perante o mal em algumas pessoas e os perigos naturais do mundo, o centro de recolha de dados auxilia imenso na criação de mecanismos de segurança e de defesa.
Porém, um grande problema surge quando passa a existir uma centralização digital de dados de multidões nacionais, sob o maligno poder do autoritarismo institucional, regulamentar e de supervisão, por parte daqueles que impõem o seu modelo digital de civilização, de pensamento invertido, de vida artificial e organização hiper-detalhista, na vida dos outros.
Para tal, conquistam imensos aliados em todos os sectores da sociedade, em troca de dinheiro e de poder representativo: a quem representam? A quem prestam juramento?
Uma das evidências de que a imposição da vontade de uns, na vida de outros, não funciona, é a estética de maior parte das cidades e comunidades, a falta de beleza, a frieza das linhas e a paupérrima qualidade das construções que as caracterizam, destacando-se, como a noite do dia, quando as colocamos, lado-a-lado, com as estruturas e as cidades do Velho Mundo.
Obviamente, a força da inversão autoritária está falhando de forma bem amarga para uma quantidade crescente de pessoas, quer seja através de guerras armadas, de guerras psicológicas, ou de guerras sanitaristas, onde o alvo é, quase sempre, a população.
A guerra é do sistema contra as pessoas, contra a humanidade, mas maior parte da humanidade ainda não sabe disto de forma clara e consciente, uma vez que, a memória, em todos nós, foi apagada.
O que terá acontecido com o Velho Mundo?
E como foi criado?